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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Para sempre...

17:12 0 Comments
Um texto que escrevi há algum tempo :) 


-Para sempre- Disse ele.
-Para sempre é muito tempo – respondi-lhe eu na esperança que mesmo assim ficássemos uma eternidade juntos…

Para sempre não é muito tempo quando se ama! Aprendi eu depois de deixarmos os braços um do outro. E quando te deixei, quase tudo morreu em mim. … É como se tivesse desligado os meus sentidos do teu cheiro, do sabor dos teus lábios e do toque da tua pele. Esquecer de amar tudo em ti, é o mesmo que me esquecer de nós. E quanto mais longe tento ir, mais perto fico de ti. O genuíno é sempre o que fica, e se nós o éramos naquela época… Dizem que quem ama fica, eu não te deixei ficar . Ver-me sem ti dias a fio, é o mesmo que estar longe da vida. O meu coração não aprendeu a amar a longas distâncias, e foi por isso que te deixei, porque naquele preciso momento pensava que ao terminar, sofreríamos de uma só vez.

(Para sempre. Disse ele)

-Para sempre é muito tempo, porque ainda te amo e já não estás.


Escrito por: Ana Brinca.

Chuva...

17:09 0 Comments


















Qual a melhor palavra que nos define e qual seria a que escolheriam para nós? Na verdade não há nada que nos iguale, se quando estamos juntos em grande parte é em imaginação…! 

Quando a cidade apaga e todo o mundo dorme, olho pela janela a imaginar -te chegar! Conto as gotas de chuva que caem e somo aos km que nos separam. Muita chuva contei eu, e posso- te dizer que tinham o ritmo acelerado do meu coração...caso duvides. É mais fácil contar gotas de chuva, do que nós alguma vez sentirmos a batida do coração um do outro. É até mais fácil tu olhares da tua janela e pedirmos um desejo à mesma estrela! São as coisas mais improváveis que nos acontecem, que nos fazem querer todas as prováveis que não aconteceram. E depois existem probabilidades como nós, que pertencem aos números elevados de quem espera, porque esperar dói menos do que ter a coragem de dizer a palavra que nos define.

A propósito ...a palavra Amor, assim como tudo o que nos define, já existe?
Escrito por: Ana Brinca

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Uma simples brincadeira que se transformou numa história com 180 páginas :)

20:00 0 Comments
Uma simples brincadeira que se transformou numa história com 180 páginas :) Por algum tempo ficou fechada na minha gaveta , agora está corrigida  e quase pronta ... Em breve... 

Na infância pensamos que temos todo o tempo do mundo! Que a vida é eterna, que todos os que nos rodeiam e amamos, permanecem para sempre junto de nós.
Hoje penso nisso e vejo o quanto era ingénua. A mesma está traçada com um rumo definido, um caminho que nós à partida escolhemos e é nesse trajeto que muitas vezes, damos um passo em falso.
A vida simplesmente transforma-se de um momento para o outro, modifica-se a um ritmo alucinante e, os que nos acompanharam durante anos, dias, segundos, nos momentos maus e bons, tristes e confusos deixam-nos abruptamente, sem tempo para se despedir ou talvez pensemos assim.
Chego à triste conclusão: todos esses anos que as pessoas passam connosco e partem sem uma explicação, não são mais do que uma despedida silenciosa, como se nos quisessem castigar pelos erros cometidos! Naturalmente, se soubéssemos que um ente querido ia morrer, certamente que agiríamos de outra forma, não cometeríamos tantos disparates, mas também não éramos genuínos; pensaríamos duas vezes antes de dar uma resposta e muitas decisões da nossa vida seriam completamente diferentes. Vivemos na ignorância e é melhor assim, poupamos lágrimas antecipadas! Já pensei tantas vezes neste assunto, mas nunca encontro uma resposta concreta e talvez não viva anos suficientes para encontrá-la…
O Temporal fazia-se sentir lá fora e as gotas de chuva eram abafadas pelo som do televisor! Por vezes as trovoadas eram fortes e intensas e parecia que a qualquer momento o mundo ía ruir. De facto o meu mundo ruiu nesse dia. Lembro-me de estar sentada a ver um filme muito conhecido, a “Cidade dos anjos” de Brad Silberling e as lágrimas percorriam-me a face à medida que previa o que ia acontecer à personagem, que a Meg Ryan desempenhava. Estava penetrada naquele mundo da ficção e longe, a anos-luz da realidade.
O telefone começa a tocar e por momentos não o oiço ou finjo não o ouvir, para não ter que me levantar e só por muita insistência contrariei a moleza do meu corpo e atendi a chamada. Recordo-me de que, nem sequer fui capaz de articular uma única palavra a não ser a frase habitual: quem fala?
Tornou-se tudo muito complexo e só quando desliguei o telefone dei conta da verdadeira situação. Estava atónita e queria que tudo aquilo fosse um sonho em que, acordo e fica tudo bem. Mas não, estava tudo na mesma, os mesmos quadros, o mesmo quarto e aquele maldito telefone. As lágrimas queimavam-me a pele, mas essa era a dor menor, a maior dor, foi saber que nunca mais te iria ver. Estava incrédula com aquela notícia inesperada e com a semelhança daquela película, que continha elementos idênticos à minha realidade. Tento suster o choro, mas não consigo por isso continuo a chorar, compulsivamente. Nunca suspeitei que os anjos pudessem existir mesmo… Levaram-te sem ao menos poder viver contigo o que eu sonhara nem tu alguma vez imaginaste esta separação. Passaram uns cinco anos desde o fatídico dia em que comecei a viver numa outra realidade, num mundo que eu queria que fosse desconhecido. O puzzle deixou de estar completo, havia peças perdidas, a minha sanidade por algum tempo desmoronou-se e tinha pena de mim própria; do tempo que perdi em discussões infindáveis, de não ter aproveitado e revelado por completo o verdadeiro sentimento que crescia em mim, dia após dia. Agora, mais do que nunca sinto-me incompleta. Só damos o real valor às coisas quando as perdemos. Durante a nossa vida não somos capazes de ser completos, de revelar os verdadeiros sentimentos, ou por orgulho, ou por medo, ou porque não nos restou um minuto sequer, que podia ter modificado muita coisa. Talvez se tivesse despendido desse precioso tempo não teria acontecido daquela maneira, afinal de contas basta um segundo para mudar todos os acontecimentos.
          Tudo o que me atormenta, irá sempre acompanhar-me até eu deixar de pertencer a este mundo e nunca mais serei a mesma pessoa, duvido até se voltarei a sorrir. É o que eu penso neste momento, que a cada dia impera a angústia, as perguntas sem resposta, os remorsos, a perda irreparável, as dúvidas, tantas dúvidas, mas se não as tivermos então porque vale a pena viver?
           Os “ses” da vida estão na verdadeira forma como tomamos as nossas decisões. “Se” isto, “se” aquilo, “se” o outro não gostar de mim ou “se” eu estiver errada, se em vez de nos questionarmos tanto, fossemos em frente sem medo e passássemos à ação, tenho a certeza que ficaríamos a ganhar muito mais com isso. Hoje, com 29 anos, mais adulta e menos ingenuidade propícia daquela idade, compreendo que os segundos têm que ser intensos, hoje e cada vez mais tudo é descartável, mas uma coisa é certa, tu marcaste-me e ficarás para sempre em mim. Tudo isto serviu para dar valor à vida, a mim própria e ao tempo que dispomos…



By:Ana Brinca

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Destino vs Tempo

10:22 0 Comments

Destino?
Quem falou em destino, quando se fala deles os dois?
Os mesmos que fazem com que o tempo, perca o seu tempo, ao tentar junta-los... eles não foram feitos para ninguém, como poderiam ser o destino um do outro?
Foram feitos com amor, mas não foram feitos para amar. Quem os culpa?
Não porque não queiram , no fundo até gostariam de não acabar sozinhos, mas questionam o porquê de viver com um amor e o porquê de se viver sem ele.
Ambos estavam ali no mesmo lugar, com pensamentos tão distantes mas tão próximos um do outro.
Mesmo sem saberem a partida que o tempo lhes estava a pregar, olharam para as horas. Era tarde. Tarde para ambos...
Levantaram-se com passos apressados e esbarraram um num outro.
Pediram desculpa, meio irritados, meio sem jeito.
Seguiram caminho cada um por si, mas com uma sensação de vazio. 
Pensaram no sucedido e perguntaram-se porque não se haviam notado há mais tempo.
Voltaram ao mesmo lugar no dia seguinte, com a desculpa da curiosidade que haviam despertado, mas simplesmente isso e que nunca mais se iriam ver.
Afinal nem faziam questão e seria só e apenas mais uma vez.
Um chegou mais cedo que o outro e até deixou o tempo a esperar.
O outro chega,procura mas não sabe muito bem o quê...vêem-se, cruzam olhares e ligeiros sorrisos. Sensação estranha, falam-se como se conhecessem há muito tempo.
O tempo sorria malicioso, afinal nem aqueles dois iriam escapar.
Já gostavam um do outro, mesmo sem o saberem.
Era o destino.

escrito por :Ana Brinca

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Felicidade Inacabada.

20:41 0 Comments
A reescrever parte de uma história que escrevi :) "Observei-o ainda a dormir…e queria observa-lo como se tivesse sido assim toda a nossa vida. Imagina-lo sem perdas, sem danos , com o melhor de nós. Como se não tivessem existido falhas. E acordar ao seu lado significava que de noite ele tinha sido meu... só meu!" Felicidade Inacabada (Ana Brinca)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Palavras

19:01 0 Comments
Palavras. Foram meras palavras essas que ouvi. Todas as que aprendi e me esqueci. As novas que sei e as velhas que já não uso. As que me amavam e perderam-se infinitamente no tempo. E as que sem tempo já não foram a tempo de me dizer . As primeiras e as ultimas , todas elas têm importância, Até as mentiras são palavras de engano De quem não tem coração e tem liberdade de as dizer Palavras. São tudo palavras. Essas que já nem quero ouvir. As que deixaram de fazer sentido. Porque um dia quem me amou ... esqueceu-se das palavras que um dia me disse. Palavras. São só palavras. Escrito por:Ana Brinca

quarta-feira, 15 de maio de 2013

:)

09:17 1 Comments
Foi a subtileza dos teus gestos que me elevaram à altura do céu. Um céu que nunca chegou a ser nosso e foi só meu, Encontro-me entre a penumbra e o escasso sol que me aquece, enleada num amor que as palavras ainda guardam e não dizem! Eras-me tão familiar como a lua que ilumina a minha noite, como os pesadelos que me assombram e os sonhos que não se esquecem. E os dias que não chegam ,no mesmo momento que começam, Recordações que me impediram de prosseguir e me amarraram! Por isso não temo mais, deixar estas lembranças… Partir! Escrito por :Ana Brinca

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Não vou parar!!

09:50 1 Comments
Não vou parar! Não vou parar mesmo que os dias fiquem mais curtos e as horas escasseiem.Não paro em tua memória, porque num ponto ou outro comandaste o meu sonho mesmo sem o saber. E se querem saber não me entrego facilmente à derrota, porque orgulho-me do meu percurso e sobretudo , por ter conhecido pessoas que se cruzaram no meu caminho com um lado humano fantástico .Sim, ainda existem! Acreditem ou não, não vou parar também pelas outras que de alguma forma me fizeram ver que nenhuma mesquinhez vale mais que a nossa própria felicidade. Não pararei pelas palavras cruas , pelos aplausos fartos, pelas lágrimas derramadas, pelos abraços apertados, pelas amizades que se criaram, pela voz que emprestei, pela dores que experienciei, pelas sensações que estavam adormecidas e que acordaram. E enquanto a vida não me der aquilo que mais desejo, eu não sairei desta batalha . A.B.
Com tecnologia do Blogger.

Inspira-te

Se gostas de sonhar , estás no lugar certo! . . .

Tradução:

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