Diz-me que já não segues os meus passos,
Que a leveza da minha dança te assustou,
E que o desgaste dos teus pés
deixaram de acompanhar os meus.
Agora inevitavelmente sigo sem coordenadas.
Disfarço os sons do vazio e oiço apenas o dos acordes da nossa última dança.
Destruíste o que morou em mim durante anos,
E suplantaste o que nunca soube existir.
Regresso a casa e percebo que nunca a abandonei.
Que foi na distancia que me perdi, de mim mesma…
E foi esse reencontro que me permitiu encontrar o meu lugar.
Era ali.
Ana Brinca
1 comentário:
Não saias,então, do teu lugar. ;)
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