Vagueio só,
Porque é entre mim e a solidão,
Que se desenha aquilo que eu sou.
O silêncio é o meu barulho,
O meu frio é o teu calor,
E todas as palavras que não disse,
Tu já as sabes de cor!
Adivinhas-me as palavras como se sentisses a minha dor,
Como se os nossos corações tivessem nascido juntos,
E se tornassem guerreiros na mesma batalha,
Como se as feridas fossem as mesmas,
E nunca existisse a impossibilidade de se separarem.
Mas tudo se gasta, as palavras, o amor e o tempo,
E enquanto te limitas a me decifrar,
O amor e as palavras perdem- se em nós,
E o tempo acaba com tudo o que poderia ter sido!
Escrito por:Ana Brinca (Pseudo-escritora ;))
3 comentários:
Fácil, memorável,hábil
São palavras eloquentes
Também há a fútil,
Estas? Não são cá residentes.
Há as que ferem o coração
São piores que punhais
As que não chegam a ser ouvidas
São igualmente mortais
Boas são aquelas palavras
Que não precisam ser proferidas
Só com o olhar ou um toque
Fica percebido, são sentidas
(http://hortadamila.blogspot.com/2007_06_01_archive.html)
Perco-me, ou encontro-me, nas tuas palavras. Obrigado.
Sentes tudo o que escreves? Indentifico-me bastante com os teus textos, mas é um bocado estranho isso acontecer pq só se escreve o que se sente o que se vive, e nos passamos o tempo a pensar que ha coisas que so acontecem a nos e nao aos outros, e se tu escreves o que sentes parece que houve situaçoes da tua vida que te fez sentir isso mesmo, tal como a mim !
responde-me pelo facebook se puder ser. ( falamos lá ontem, catarina andrade)
Enviar um comentário