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segunda-feira, 30 de março de 2009

O Meu coração encontra se em silêncio,
anseia encontrar um outro,
para que possam compor uma melodia ao mesmo ritmo,
com o mesmo som!
Incompleto por estar só,
repleto de perfurações que se entranham no espírito,
mendigo do tempo, anseia o amor..
Dilui-se como uma aguarela,
desenhando novos contornos,
uma tela branca que aos poucos ganha cor.
Vive a mil à hora,
não pára, bate sem parar ,
encontra o que quer,
torna-se mais fraco que qualquer outro,
cede, deseja, a razão dá lugar à paixão,
pulsações compassadas ,
reacções inesperadas,
Um êxtase que rodopia,
sorvendo de mim grande parte do que te quero dar,
envolvendo me num beijo coreografado ,
que era há muito praticado em frente a um espelho,
um reflexo já imaginado ,
num sonho de engano.
Mergulhei no amor e com ele veio a dor,
que mata um coração apaixonado.
E de novo os espaços mortos são preenchidos com o silêncio,
só o silêncio!

(Feito por:Ana Almeida)

1 comentário:

Diogo Silva disse...

Wow, poema muito interessante. Não só o significado por detrás dele, mas também como a própria escrita o melhora.

Gostei do "sossego" em como começou, e de como todo o clima se intensificou há medida que se foi "mergulhado" na paixão, apenas para a dor vir, anti-climática, e o "silêncio" voltar-se a impor, abrupto, "só o silêncio!"

(Desculpa ter intrujado :S)

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Se gostas de sonhar , estás no lugar certo! . . .

Tradução:

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